Passo 6. Tragas as identidades culturais para dentro do lugar

Passo 6 Tragas as identidades culturais para dentro do lugar
Passo 6 Tragas as identidades culturais para dentro do lugar

Certifique-se de ter criado experiências significativas para os diferentes comportamentos.

Bring cultural identities into place
Tragas as identidades culturais para dentro do lugar

Agora que você mapeou os comportamentos existentes no lugar e no entorno, é a hora de reforçar essas identidades no território.

Fazemos isso através do que chamamos de territórios de identidade.

Esses territórios são desenhados de acordo com o mosaico de comportamentos culturais e subculturais compreendidos na pesquisa e somados aos possíveis comportamentos futuros desejados, no caso de uma cidade, o comportamento preferencial dos visitantes, empresários, etc… no caso de uma comunidade planejada, de moradores e operadores de comércio e serviço.

Importante entender que os territórios são o oposto dos guetos e essa talvez seja a maior dificuldade de compreensão num primeiro momento. É preciso entender que um lugar “vibrante”, como costumamos definir, parte, assim como os próprios lugares, do significado que damos a ele. Ao conferir um significado forte a determinado lugar, nós atraímos as pessoas que se identificam com esse significado. Christopher Alexander, no livro “Uma linguagem de padrões” chama isso de “bairros identificáveis”. Num bairro identificável eu me reconheço (me identifico) e, portanto, confiro significado a ele. Uma forma comum de bairros identificáveis são os Chinatowns mundo a fora, onde sabemos exatamente onde estamos e o que esperamos encontrar.

O ponto essencial aqui é entender o ponto de partida dessa identificação, caso contrário corremos o risco de brincar de Walt Disney ou criar caricaturas de lugares sem a menor conexão com a realidade local.

Lembre-se

  • Os territórios de identidade só fazem sentido após uma compreensão profunda do lugar, envolvendo as pessoas e de preferência criando com elas.
  • Cidades não são parques de diversão, excesso de ornamentos e firulas das mais diferentes formas não criam um lugar se não existir um sentido coe-rente por trás disso tudo.
  • Para não deixar o óbvio de fora, os territórios de identidade não são copiáveis. Ainda que existam semelhanças, como por exemplo um território da cultura, essa cultura certamente não será a mesma nos diferentes lugares, portanto, por mais que o nome possa ser igual, seu conteúdo é necessariamente diferente