Crie um programa de atividades, ele garantirá um lugar vibrante.

People using the place
Um lugar é muito mais do que seus prédios

A qualidade da atividade importa mais do que a qualidade ou mesmo a quantidade dos equipamentos públicos construídos.

A academia ao ar livre pode ter aulas de Yoga, Tai-chi, funcional, corrida e não ter um único equipamento sequer, a biblioteca pode ser um sistema de troca de livros em uma banca localizada em algum outro equipamento ou comércio da região.

Essa microescala pode ser um equipamento público como uma pequena biblioteca, uma academia de ginástica ao ar livre e assim por diante, mas a característica mais importante dos Beta Places® é que eles não precisam necessariamente ser um edifício ou um equipamento, podendo na grande parte das vezes ser apenas uma programação de atividades em lugares não necessariamente preparados previamente para isso.

A própria ideia de placemaking nasce da apropriação e qualificação dos espaços públicos pela comunidade, no melhor estilo D.I.Y (Do it yourself ou faça você mesmo). Aqui também temos uma ideia contraintuitiva ao empreendedor imobiliário que acha que para fazer uma praça basta construir uma praça, o que não pode estar mais distante da verdade.

O hardware praça certamente é menos importante do que o software praça, algo facílimo de comprovar dado o número de praças vazias em qualquer que seja a cidade que usemos como parâmetro.

Isso não quer dizer que basta não construir nada, e sim, que não adianta só construir, é preciso ativar, manter, acompanhar.

Lembre-se

  • Atividades são a chave.
  • Por mais que você trabalhe na esfera do masterplan tradicional, a vida acontece na microescala, por isso é essencial dar a devida atenção a ela.
  • Pensar em atividades é um trabalho infinito, ou seja, não acaba na entrega do empreendimento e nem deveria acabar na mudança de gestão pública.